Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Supere o seu medo de dar feedback

Dar feedback sobre o desempenho faz parte do trabalho de qualquer líder de pessoas. Eis três das noções preconcebidas mais comuns e o que fazer a seu respeito.

1. A conversa de feedback vai ser longa e demorada.

Digamos que tem um colega com quem tem uma boa relação de trabalho. Preocupa-se com as perspetivas da outra pessoa, que se preocupa com as suas. Constatou que se preocupam com a qualidade do seu trabalho e com o impacto que têm sobre outras pessoas e projetos. Para além disso, quando deu feedback no passado, foi recebido sem defesas e foram feitas as mudanças pedidas.

Provavelmente está a trabalhar com um “íman de feedback” — alguém que aceita facilmente e atua de acordo com o feedback. Quando está a trabalhar com um colega assim, não precisa necessariamente de ter conversas de feedback longas e demoradas. Se está a trabalhar com um íman de feedback, provavelmente vai reconhecer o seu erro e apresentar o seu próprio plano para o corrigir. Depois, pode agradecer-lhes pela proatividade e ficar à disposição para se e quando precisarem de si.

Naturalmente, nem todas as conversas de feedback que terá serão com alguém que é autoconsciente, automotivado e autodirigido. Nesses casos, tem uma conversa mais longa à sua frente. Mas não assuma que todas as conversas precisam de ser longas ou multifacetadas.

2. Preciso de tornar o feedback perfeito.

A maior parte do feedback sobre o desempenho é uma combinação de informações objetivas (constatadas através de dados mensuráveis, factos e apoiadas por evidências verificáveis) e informações subjetivas (influenciadas por opiniões, sentimentos ou experiências pessoais). Isto significa que o seu colaborador pode ver as coisas de forma diferente da sua e que pode ou não ter “razão” à primeira. Se estiver disposto a ter um diálogo de feedback em vez de um monólogo, é provável que obtenha novas informações, perspetivas adicionais e até reações ao feedback que deve considerar. Isto significa que a reunião planeada de 30 minutos se pode tornar numa série de discussões para que o feedback seja mais útil para ambos.

O feedback pode implicar mais do que uma conversa quando, por exemplo: (i) o feedback tem cambiantes ou é complexo; (ii) o destinatário tem uma reação negativa ao feedback e se quer dar tempo a ambos para se reorganizarem; ou, (iii) percebe que não tinha contexto suficiente e quer atualizar o feedback.

Isto tornará o feedback mais fácil a curto prazo, quando se liberta da necessidade de o tornar perfeito logo à partida. Também o pode tonar mais fácil a longo prazo, quando o seu colega descobre que lhe vai dar a oportunidade de partilhar a sua perspetiva.

3. O meu feedback vai ser interpretado de forma errada.

É compreensível que não queira aborrecer os seus subordinados diretos — ou qualquer outra pessoa. No entanto, as reações e as respostas das outras pessoas ao feedback estão, em grande medida, fora do seu controlo (e, por vezes, fora do próprio controlo delas). E, embora contribua para a forma como as pessoas recebem o feedback, não o controla totalmente.

Tem de se empenhar em tornar a sua parte da conversa tão útil e produtiva quanto possível. Isto inclui expressar uma intenção positiva para o feedback, ser claro sobre o que está a constatar e a pedir, indicar o impacto, focar nos pontos fortes, preparar os próximos passos e dar o feedback com cuidado e curiosidade.

Também inclui pedir feedback sobre o seu feedback, para que também possa melhorar o seu impacto. Lembre-se que pode ter de pedir a um subordinado direto esse tipo de feedback ascendente mais do que uma vez, ou apresentar exemplos específicos de competências de feedback que sabe que precisa melhorar, ou contar a história de uma altura em que ajudou o seu superior a dar-lhe um feedback mais produtivo, partilhando o que funcionou e o que não funcionou.

Dar feedback não é opcional para os líderes de pessoas, mas torná-lo mais difícil do que precisa de ser, é certamente.

 

Adaptado de: “Overcome Your Fear of Giving Feedback“, por Deborah Grayson Riegel, oradora e moderadora profissional, além de coach de competências de comunicação e apresentação (leciona comunicação de liderança na Fuqua School of Business da Duke University e lecionou na Wharton Business School, no programa Women in Leadership da Columbia Business School e no programa International MBA da Peking University; e também, é autora de Overcoming Overthinking: 36 Ways to Tame Anxiety for Work, School, and Life e do best-selling Go To Help: 31 Strategies to Offer, Ask for, and Accept Help), publicado em Harvard Business Review em 26 de julho de 2024.



Deixe uma resposta