Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Aumentar a confiança nos dados de sustentabilidade

As questões ambientais, sociais e de governance (ESG) estão a aparecer cada vez mais no topo das agendas políticas, empresariais e sociais. A sustentabilidade tornou-se rapidamente um prisma importante através do qual as organizações estão a ser avaliadas pelos investidores, pelos reguladores e pela sociedade em geral.

No entanto, todos sabemos que o percurso não é totalmente tranquilo. Têm existido muitas controvérsias públicas sobre o alegado “greenwashing“. Enquanto profissionais das áreas de contabilidade e finanças, esta situação deve causar grande preocupação, pois sabemos como é importante que os stakeholders possam confiar nos dados produzidos pelas organizações.

A confiança é o pilar da nossa profissão e é assim que acrescentamos valor às organizações. O nosso propósito depende da manutenção desta confiança e este compromisso deve agora estender-se aos dados de sustentabilidade como sempre se estendeu aos dados financeiros.

Esta componente do nosso trabalho está a tornar-se mais premente pois, este ano, estamos a assistir a uma mudança radical no nível de obrigatoriedade de apresentação de relatórios de sustentabilidade. Com base na Estrutura de Relato Integrado e identificação de vários dos seus elementos, as normas IFRS S1 e S2 emitidas pelo International Sustainability Standards Board entraram em vigor e estão a ser adotadas em jurisdições de todo o mundo. Na UE, os profissionais das áreas de contabilidade e finanças já estão a recolher dados sobre os riscos, as oportunidades e os impactos em matéria de sustentabilidade para o primeiro conjunto de relatórios anuais, que deverá incluir estes elementos em 2025.

A construção de organizações sustentáveis pode exigir que modelos empresariais completos sejam refeitos, com a sustentabilidade incorporada nos processos ao longo da cadeia de valor. Isto significa que os contabilistas de gestão precisam de estar a par dos conceitos e, mais importante ainda, dos processos de recolha e registo de dados de uma forma que seja compreensível e executável. É imperativo que aproveitemos esta oportunidade para nos posicionarmos como parceiros empresariais eficazes e de valor acrescentado na função ESG e de sustentabilidade das organizações.

Para construir a próxima geração de organizações sustentáveis, precisamos de pensar muito mais profundamente sobre a forma como integramos o ESG em todos os nossos processos. A gestão de risco é um bom exemplo. As organizações com elevado desempenho terão planos em vigor para mitigar os riscos relacionados com o ESG e o desenvolvimento destes planos terá provavelmente revelado oportunidades de inovação, reforço da resiliência e criação de valor a longo prazo. Isto mostra como a incorporação do ESG se tornará uma parte central da forma como o valor é identificado, criado, capturado e registado.

 

Adaptado de: “Increasing trust in sustainability data“, por Andrew Harding, FCMA, CGMA, diretor executivo – Contabilidade de Gestão na AICPA & CIMA, conjuntamente com a Association of International Certified Professional Accountants, publicado em FM magazine em 07 de junho de 2024.



Deixe uma resposta